Você já deve ter parado para pensar: Que tipo de linhaça eu compro? A semente ou a farinha?
Pois bem. Freqüentemente vemos na TV ou revistas sobre os benefícios da Linhaça. Mas e então, qual é a diferença entre as duas formas? Qual é a melhor?
Deve-se dar preferência pela aquisição da linhaça em semente, pois nessa forma o ômega 3 está presente. A farinha de linhaça por já ser processada, perde o ômega 3 pela oxidação. É indicado então, que se utilize a semente de linhaça, mas é necessário transformá-la em farinha, pois o nosso organismo não possui enzimas digestivas capazes de digerir a membrana que a envolve, além de que a semente impossibilita o uso na maioria das preparações.
Para transformar a semente de linhaça em farinha, aplique o seguinte procedimento:
Coloque as sementes de linhaça, de preferência em uma placa antiaderente, para aquecer no forno por um tempo de aproximadamente 10 – 15 minutos (“até quando começar a estalar”). Feito isso, deve-se processar essas sementes em um liquidificador até a obtenção da farinha. É necessário que seja acondicionada na geladeira, sob o abrigo da luz para não haver oxidação do ômega 3 (de preferência em um recipiente de vidro envolto por papel alumínio).
A farinha de linhaça, que compramos já pronta no supermercado, por perder o ômega 3 devido a oxidação, mantém apenas as fibras. Já a semente de linhaça quando processada em domicílio e acondicionada conforme descrito acima, mantém o ômega 3 e as fibras. É necessário submeter as sementes ao aquecimento para que os fatores antinutricionais sejam destruídos e os nutrientes estejam biodisponíveis.
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