Adoçantes artificiais enganamUm americano médio consome, hoje em dia, o impressionante número de 22 colheres de chá por dia, num total de 350 calorias. Assim, com a obesidade espalhada pelo país, não surpreende que empresas tenham criado versões sem açúcar de prazeres que antes não traziam culpa, como bolos, doces, pudins, chicletes, sorvetes, chocolates e tortas.
"Doces" sem açúcar são sem dúvida um alívio para pessoas com diabetes, que têm de controlar seu consumo para administrar os níveis de açúcar em seu sangue. Mas os diabéticos são cerca de 8% da população dos EUA, enquanto cerca de 30% dela diz consumir regularmente alimentos que não têm açucar, ou que os contém em doses reduzidas, ou são adoçados artificialmente, diz Harry Balzer, do NPD Group, empresa de pesquisas de mercado de Chicago, segundo o Los Angeles Times.
Mas os consumidores que buscam alimentos sem açucar para perder alguns quilos devem ler primeiro com cuidado seus rótulos, segundo Mary Ann Johnson, professora de nutrição da Universidade da Geórgia. "Tirar o açúcar de alguma coisa não significa que ela não contenha farinha, proteína e gordura - com muitas calorias", ela diz.
Os produtos de hoje conseguem sua doçura com uma classe de adoçantes chamadas de alcoóis do açúcar, que incluem maltitol, sorbitol, xilitol e manitol. São carbohidratos derivados frequentemente de amido de milho, sabugo de milho ou mesmo de madeira de bétula, no caso americano.
Estes alcoóis fornecem menos calorias, porque o corpo não conseguem digerí-los ou metabolizá-los completamente:cerca de 1.5 a 3 calorias por grama, comparados com 4 calorias de açucar de mesa.
O conteúdo destas calorias reduzidas pode, porém, ter um efeito indesejável: já que não podemos absorvê-lo, ele pode causar diarréia. Pior, diz Mark Urman, diretor médico do Centro do Coração do Instituto Cedars-Sinai. Docinhos são usualmente carregados de carbohidratos refinados, que permanecem mesmo quando o açúcar é removido. E o consumo excessivo deles está ligado a aumentos do nível de LDL (o colesterol ruim) e riscos mais altos de diabetes e doenças coronárias.
Estudos mostram que pessoas que consomem grande quantidade de açúcar tendem a ter dietas pobres em cálcio, fibras e certas vitaminas e sais minerais, de acordo com Associação Americana do Coração. A mudança para versões livres de açucar dos mesmos alimentos fazem pouco para remediar estas escolhas de dietas pobres. Além disso, pesquisas sugerem que consumir adoçantes artificiais pode enganar o corpo, fazendo com que ele anseie por mais calorias do que o normal.
Foto: Getty Images/ Royalty Free/ Stockbyte
"Doces" sem açúcar são sem dúvida um alívio para pessoas com diabetes, que têm de controlar seu consumo para administrar os níveis de açúcar em seu sangue. Mas os diabéticos são cerca de 8% da população dos EUA, enquanto cerca de 30% dela diz consumir regularmente alimentos que não têm açucar, ou que os contém em doses reduzidas, ou são adoçados artificialmente, diz Harry Balzer, do NPD Group, empresa de pesquisas de mercado de Chicago, segundo o Los Angeles Times.
Mas os consumidores que buscam alimentos sem açucar para perder alguns quilos devem ler primeiro com cuidado seus rótulos, segundo Mary Ann Johnson, professora de nutrição da Universidade da Geórgia. "Tirar o açúcar de alguma coisa não significa que ela não contenha farinha, proteína e gordura - com muitas calorias", ela diz.
Os produtos de hoje conseguem sua doçura com uma classe de adoçantes chamadas de alcoóis do açúcar, que incluem maltitol, sorbitol, xilitol e manitol. São carbohidratos derivados frequentemente de amido de milho, sabugo de milho ou mesmo de madeira de bétula, no caso americano.
Estes alcoóis fornecem menos calorias, porque o corpo não conseguem digerí-los ou metabolizá-los completamente:cerca de 1.5 a 3 calorias por grama, comparados com 4 calorias de açucar de mesa.
O conteúdo destas calorias reduzidas pode, porém, ter um efeito indesejável: já que não podemos absorvê-lo, ele pode causar diarréia. Pior, diz Mark Urman, diretor médico do Centro do Coração do Instituto Cedars-Sinai. Docinhos são usualmente carregados de carbohidratos refinados, que permanecem mesmo quando o açúcar é removido. E o consumo excessivo deles está ligado a aumentos do nível de LDL (o colesterol ruim) e riscos mais altos de diabetes e doenças coronárias.
Estudos mostram que pessoas que consomem grande quantidade de açúcar tendem a ter dietas pobres em cálcio, fibras e certas vitaminas e sais minerais, de acordo com Associação Americana do Coração. A mudança para versões livres de açucar dos mesmos alimentos fazem pouco para remediar estas escolhas de dietas pobres. Além disso, pesquisas sugerem que consumir adoçantes artificiais pode enganar o corpo, fazendo com que ele anseie por mais calorias do que o normal.
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